O concurso internacional para a concessão da ligação ferry Madeira/continente vai ser lançado agora com alguma condições.
A principal condição é que o navio vai ter de operar uma vez por semana, durante todo o ano, sem interrupções, totalizando 52 semanas/ano, que o navio tem de ter capacidade para, pelo menos, 300 passageiros, que o navio atinja uma velocidade de 21 nós de forma a garantir viagens em menos de 24 horas, e tem como porto de destino, no continente, Portimão, que era usado o ferry do armador espanhol Naviera Armas, quando operou na linha.
Afim de poder operar nos portos madeirenses, o ferry não deve ter mais de 175 metros de comprimento e os 6.5 metros de calado
Para a viabilizar, o executivo madeirense prevê gastar até três milhões de euros/ano em indemnizações compensatórias, para o período de concessão, que é de três anos.
No meu entender deveria ter ido mais longe, e ter como porto de destino no continente, Setúbal, o que forçava a mais umas horas de navegação, mas ia de encontro , pela proximidade de mais passageiros, e sobretudo de mercadoria, o que iria em muito rentabilizar a exploração da linha.
Também, e a exemplo do que fazia a Naviera Armas, o ferry deveria viajar até as Canarias, Tenerife ou Gra Canaria, para implementar uma movimentação tanto de pessoas como mercadorias, que considero importante e interessante, existir com o arquipélago mais próximo de nós, sendo também uma maneira de maior rentabilização de um navio que fazendo uma ligação de 24 horas em cada sentido, ficará parado o resto da semana, e como todos sabemos, barco parado não ganha frete.