A operação correu com normalidade e sem demoras, tendo para o efeito, o navio atracado por bombordo, com as gruas do lado do cais, e feito um paralelo com as mesmas, ou seja descarregou com as duas gruas em simultâneo, operações normais quando o peso das cargas é superior a capacidade de elevação de uma grua.
Entrou no porto pelas 18.00h e saiu para Lisboa á meia noite depois de ter descarregado 17 contentores e carregado 28.
© Fotos: Elvio Leão com direitos reservados
Não percebo nada de descarregamento de gruas ou cargas pesadas mas tenho de dizer isto: O descarregamento desta grua foi feito da forma adequada? Vejo a grua muito instável com movimentos laterais ora de uma extremidade ora de outra. Não seria evitado isto se houvesse um cabo/fio em cada extremidade segurado por estivadores para evitar tais movimentos como já vi fazer em descarregamento de gruas no blog do Manuel da Graciosa? Depois o "baixar e pousar" da grua. Ora uma grua descia 1º, ora descia a outra fazendo com que a grua descarregada ora ficasse enclinada para a frente ou para trás forçanmdo demasiado o peso todo em uma das gruas do navio sendo que ao pousar tocou claramente 1º com a parte de trás no chão fazendo perder o sentido de usar 2 gruas em simultaneo para dividir o peso equitativamente. Cheguei a pensar que ali estava um acidente eminente.
ResponderExcluirVideo que podia ter o título de "como NÂO se deve descarregar uma carga pesada". Gruas descoordenadas, carga basculando e rodando de um lado para o outro, no fim a autogrua toca com a parte metálica traseira no chão em vez de tocar 1º com os pneus (fruto da tal descoordenação e desnivelamento) e mesmo no fim do video a grua que segura a parte da frente da autogrua simplesmente levanta a carga outra vez quando o estivador na parte traseira já se preparava para soltar os cabos. Podia ter acontecido ali um grande sarilho.
ResponderExcluirHouve sim um pouco de falta de sincronia na operação das gruas, deveriam estar mais sincronizadas, mas felizmente a operação correu bem e não houve acidentes. Quanto a situação do video dos Açores, se é o que eu vi, as gruas usavam a "balança" que é uma peça que é suspendida pelas duas gruas e onde a carga fica suspensa no meio desta, retira em grande parte a falte de sincronia das gruas, mas deixa a carga livre para rodar, daí os tais cabos, não para retirar o balanço pois com um peso destes é impossivel, mas para travar e evitar a rotação da carga. Espero ter-me feito compreender.
ResponderExcluirAbraço
Obrigado pelas explicações. Vi ainda um outro video de um descarregamento de uma grua na Graciosa que correu muito mal com a autogrua a soltar-se e espatifar-se no chão. Já agora pergunto se esta grua não podia ir no ferry da PortoSanto Line.
ResponderExcluirPois, eu tambem conheço esse video, foi um cabo que se partiu, pareçe-me. Quanto á sua questão, a grua cabia no ferry e podia sim, aconteçe que ela provinha de Lisboa, e para ir no Lobo Marinho, teria primeiro que se deslocar do Caniçal para o Funchal e depois teria mais o custo de transporte no ferry. Assim ao abrigo da lei da Cabotagem Nacional, a grua ,e neste caso qualquer mercadoria ,é posta no Porto Santo ao mesmo preço que no Caniçal, isto com regularidade quinzenal. Faz Lisboa ou Leixões/Canical/Porto Santo sem mais custos para o cliente.
ResponderExcluirAbraço
Elvio