segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lobo Marinho ja perdeu quase 6000 passageiros

Entre Janeiro e Setembro , a Porto Santo Line já perdeu quase seis mil passageiros face ao mesmo período do ano passado, o que segundo a PSL poderá por em causa a qualidade e a frequência das ligações.
O numero de passageiros que deixa a linha equilibrada ronda os 300.000 passageiros anos, numero que deverá não ser atingido este ano, tendo em conta que ate 30 de Setembro o Lobo Marinho tinha transportado 215.124 passageiros contra os 220.210 no mesmo dia de 2012, ou seja menos 5.686 passageiros.

Tempo é de repensar os moldes de operação, e, segundo o meu ponto de vista ,passa por seguir o modelo de Canárias, onde e segundo o Principio da Continuidade Territorial os Governos, Regional e da Republica, subsidiam cada um 25% do valor da passagem a todos os residentes no arquipélago, sendo o subsidio atribuído ao passageiro, o que naturalmente iria atrair muitos mais passageiros para a linha, e que contas bem feitas,  os Governos teriam o retorno do subsidio, pois tudo isso gera mais dinheiro gasto, não só nas viagens, mas também nos restaurantes, bares , hotéis, rent a car, etc e mais dinheiro gasto gera mais impostos recebidos.
Era um excelente maneira de dar rentabilidade á linha, trazer mais turistas madeirense ao Porto Santo, até porque segundo o mesmo principio, compete aos governos amenizar os custos da deslocação  das pessoas dentro do país.
Vamos ver se a ideia pega.
© Foto: Elvio Leão

4 comentários:

  1. No lo entiendo aqui es todo lo contrario estan de record y ahora mismo dando mucha caña al sector aereo con su politica de muchas frecuencias y bajos precios y las dos Navieras por igual Fredolsen y Naviera Armas

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  2. Acho normal a redução de passageiros, atendendo à grave crise económica que o país atravessa e ainda mais sentida em regiões como a Madeira ( onde as pessoas passam fome dentro de casa, mas continua-se como se nada disso se passasse...). Quanto aos subsídios, acho que as empresas devem esquecer as "mamas" do governo e devem autonomizar-se completamente e pensarem em se desenrascar sozinhas, a PSL já tem idade para conseguir sobreviver sem recorrer a subsídios do Governo. Deviam era tomar medidas no sentido de se desenrascarem sozinhos e não medidas para ficarem dependentes do governo...Apenas isso. E neste caso, caso existisse esse subsídio eu até podia beneficiar dele, mas não concordo que o mesmo seja criado.

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    1. Pois, a crise é a grande responsável pela redução do numero de passageiros, é um facto, o sistema que eu apontei e que é usado em Canárias, não é um subsidio ao armador , é um subsidio ao passageiro e teria que residir no arquipélago da Madeira. Funciona bem em Canárias e é uma responsabilidade do estado, está na constituição, se bem que o governo fuja em tudo a essa constituição. É uma maneira tanto do estado ter mais receitas em impostos, pois isso só existe quando há consumo, como da PSL e do Porto Santo terem mais passageiros e visitantes que iriam fazer consumo, muito ou pouco, não interessa, mas fariam. É um investimento com retorno, ao contrário de muitos outros que não têm um cêntimo de retorno do investimento feito. Não concordo é com o sistema usado nos Açores, em que se gastam milhões para ter ferries apenas no verão, isso sim é um subsidio ás empresas e pode ter retorno mas muito mais reduzido.É apenas a minha humilde opinião.
      Abraço

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    2. Fiquei à espera que algum génio e cheio da nota investisse à séria neste sector (Nos cruzeiros já tá menos mal). Se as passagens no ferry fossem mais baratas e houvesse um subsidio como em Canárias para que isso aconteça, os efeitos seriam multiplicativos (porque deixei de acreditar que apareça o tal génio milionário com dinheiro para queimar assim de repente e que dispense subsidios). Deixar a coisa como está é que não. As passagens são proibitivas. (hotelaria e restauração no Porto Santo em muitos casos também é um "roubo" a não ser que se vá num charter com "all-included"). Nem vou dizer a que preço vi um simples corneto da Olá a ser vendido nalguns sítios. Fui logo para o Pingo Doce comprar uma caixa de 6 que saiu muito mais barato. Isto é como em tudo, as pessoas retraem-se, retrai-se o consumo, ninguém tá para arriscar e outros não tão para ser enganados. Esperam por melhores dias para consumir por preços mais em conta. O dinheiro fica no banco. Basta ver que por incrível que pareça com a crise a poupança dos portugueses até tem aumentado. Tem aumentado o montante em depósitos, etc. Um sinal! Há mais dinheiro do que parece, as perspectivas é que são cada vez piores e por isso na dúvida a precaução exige contenção....

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